Os peregrinos de igreja andam muito, não poupam esforços e
nem se intimidam com a barreira "distância", quando atraídos pela
eloquência dos púlpitos, pelas palavras de ordem, por línguas estranhas, por
promessas e revelações. Eles se imprensionam facilmente com os títulos dos
"grandes homens de Deus": profetas, apóstolos, bispos,etc. Levam a
bíblia na mão e contraditoriamente o desconhecimento da Palavra de Deus. Rumam
às igrejas cheias de glórias, aleluias, unção com óleo, palmas, danças, correntes,
curas, arrebatamento, libertação, e as mais variadas manifestações do
"Espírito", mas não se fixam a igreja alguma , pois querem apenas um
ambiente para se sentirem bem e não se preocupam em nada com a doutrina e com
as práticas locais .Normalmente rejeitam as igrejas tradicionais por
acreditarem haver nelas apenas frieza e monotonia. No dia a dia os peregrinos
estão sempre cansados e sobrecarregados, pois insistem em carregar nos ombros
grande fardo, convictos de que o caminho da espiritualidade se faz com esforço
sacrificial. Seus corações estão cheios de zelo, mas não querem o entendimento
da Palavra nem buscam uma vida de santidade, o que desejam ardentemente é
receber de Deus : prosperidade, autoridade, poder, bênçãos. O mais lamentável é
que os peregrinos de igreja já ouviram tanto o nome "Jesus ", que
acreditam conhecer o Filho de Deus, mas de fato nunca o encontraram em suas
andanças. Apesar das muitas experiências sobrenaturais, desconhecem o
espiritual, desconhecem a graça salvadora e o perdão de Deus, desconhecem o
Cristo Salvador. Infelizmente os peregrinos de igreja estão longe de serem
parte da igreja redimida de Cristo.
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