terça-feira, 14 de maio de 2013

Queridas Mães! Autor Joed Venturini

                                                                                    Queridas Mães! 
                                                Autor Joed Venturini

Todos que me conhecem sabem que tive a melhor mãe do mundo... fico feliz se concordar comigo. Mas também ficarei feliz se não concordar por achar que a sua mãe era melhor. É assim que deve ser! E meus próprios filhos têm boas razões para achar que a deles é melhor. Mas nestes dias o importante é lembrar nossas mães, honrá-las e amá-las como só elas merecem.

Creio que não é possível descrever a 100% o que uma mãe de verdade faz e nem elas sabem. O mais perto que consigo chegar é dizer que ser mãe é criar lar. A minha era especialista nisso. Não posso esquecer a sensação gostosa de segurança e carinho que sentia quando chegava em casa vindo da faculdade. Por outro lado, quando as férias acabavam e saía porta fora, chegava ao comboio e sentia um frio no estômago. Estava de novo sozinho no mundo e tudo era contra mim. Em casa havia um descanso, uma paz, uma segurança, um amor, um calor que tornava tudo especial. Por isso nunca mais comemos nada que se pareça com a comida da nossa mãe.

Mães, vocês são extraordinárias! Que me desculpem os pais (e eu incluído) mas a figura mais próxima que temos de Deus é a mãe. O amor sacrificial, o aconchego, a proteção. Tudo na mãe de verdade nos lembra o cuidado e o amor do Senhor. Que privilégio delas por nos darem a luz. Que responsabilidade por terem que refletir o criador.

Mas hoje queria deixar duas dicas simples para as amadas mães. Toda mãe quer ser a melhor. Toda mãe aspira a ser lembrada como a melhor e quer criar os seus rebentos da melhor maneira. Vou deixar então duas dicas da minha mãe. Duas coisas tão simples que ela fazia e que qualquer mãe pode fazer e que fizeram toda a diferença para mim e farão para todos os filhos.

Mamãe ouvia. Eu amava sentar na cozinha e ficar contando casos da escola, da faculdade, dos jogos de futebol, dos colegas, da namorada. E mamãe ouvia. Ela ouvia com interesse e me fazia sentir o centro do universo. Ao falar com ela tinha a noção do quanto eu era importante para ela. Acho que muitas vezes ela não entendia o que eu falava. Por vezes não gostava das músicas que lhe mostrava ou dos livros que referia, mas ouvia com interesse e comentava quanto podia e eu me sentia amado, respeitado e querido.

Mamãe orava. Já referi várias vezes o quanto era importante para mim encontrar mamãe orando na sala de madrugada e ouvir meu nome em seus lábios. Mamãe orava balbuciando para não adormecer. Acordava de madrugada porque a diabetes a levantava com suas hipoglicémias e depois de comer algo na cozinha ela parava na sala e orava. Orava por mim e por Lilia, minha irmã e eu sabia e como isso me valia e me vale até hoje. Estou certo de que fui muito abençoado pelas orações de minha mãe.

Amada mãe quer ser bênção? Quer ser recordada de modo especial? Não precisa ser rica, nem extraordinariamente sábia, não precisa ser a melhor cozinheira. Há muita coisa que pode não ter e não conseguir fazer, mas estou certo de que essas duas coisas estão ao seu alcance. Pode ouvir e pode orar e saiba que assim será uma bênção. Obrigado por seu amor. Que o Senhor a preserve!

http://joedventurini.blogspot.com.br/2011/05/queridas-maes.html